quarta-feira, 12 de outubro de 2011

   Eu ando sumida, né, Letras? Faz mesmo um tempão que não passo por aqui. A última vez foi com esse textinho aí embaixo, que eu já tinha escrito fazia tanto tempo. Tempo. Parece que quanto mais ele passa, menos tempo eu tenho de vir aqui passar meia horinha com você. Sempre tem um relatório, uma prova, um seminário pra fazer. E o que eu mais gosto de escrever, vai ficando de lado, sem tempo de aparecer.
   Mas não pense que eu te esqueci. Se não tenho mais tempo de te visitar, todos os dias penso em você. Sei que vai estar sempre aqui, só esperando, esperando o dia, o momento em que eu vou aparecer de surpresa e  falar um montão de bobagem e você, sempre solicito, vai aceitar tudo que eu quiser dizer, e mostrar para o mundo o que eu disse.
  Você é como aquela dúzia de cadernos dentro da minha gaveta, Letras. Apesar da pouca frequência com que o vejo, sempre é bom voltar e ver tudo o que eu já coloquei em você. Lendo você, eu lembro de como eu era, de como eu pensei que seria e como sou hoje. E dou risada. E fico feliz de ter você como ouvinte, como amigo, como depositário dos meus pensamentos.
   Agora preciso ir, já estou aqui cochilando, não dormi direito noite passada e tive prova hoje, estou cansada. Você já sabe, né? Depois eu volto. Não sei se amanhã, não sei se daqui a muito tempo, mas eu volto. E como você bem sabe, cheia de histórias para te contar... 




O que está escrito em mim comigo ficará guardado, se te dá prazer
A vida segue sempre em frente, o que se há de fazer?
Só peço a você, um favor , se puder
Não me esqueça num canto qualquer...

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