segunda-feira, 27 de dezembro de 2010

Chove lá fora

Texto postado em 02 de janeiro de 2009




   Primeira chuva do ano, água cadente. Há quem considere um mau-agouro, "lágrimas do céu pelos tempos difíceis que estão por vir". Visão romântica, byroniana, de uma natureza tão morta quanto os sonhos aplacados pelo medo.



   Há quem considere bom agouro, "chuva em acontecimentos importantes é sinal de sorte, felicidade", ou não. Visão supersticiosa, chuva como purificadora do mal e de tudo indesejado.
   Que importa? A mesma chuva que leva vidas e sonhos violentamente, é a que rega o jardim abandonado ou não, que molha os cabelos do executivo e do mendigo, que se confunde com as lágrimas da noiva e da viúva. Não é a chuva. São as pessoas. São as circunstâncias em que estão as pessoas. São as circunstâncias em que estão os sonhos das pessoas. É a vida das pessoas. E a chuva continua...
                                                                                                                                                                                                                           Feliz 2009! 

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